Google

Friday, April 25, 2008

O Globo Tsunami, só na ficção, dizem especialistas
Ressaca nada teve a ver com tremor
Na hora do pânico, a onda da Baía de Guanabara logo se transformou numa enorme tsunami, efeito do tremor de 5,2 graus na Escala Richter a 210km do litoral de São Paulo que sacudiu o Sudeste três dias atrás. Mas, para a tristeza dos alarmistas, só há como ligar os dois eventos num roteiro de ficção. Um cálculo feito pelo oceanógrafo Leonardo Marques da Cruz, da Prooceano, revela ser impossível que a ondulação de ontem tenha sido gerada pelo abalo sísmico:

- O tremor ocorreu na noite de terça. As ondulações geradas por tremores têm velocidades dependentes apenas da profundidade de onde estão se propagando. Estimando que a profundidade entre o epicentro e a Baía de Guanabara varie entre 50 e 300 metros, as ondas originadas pelo tremor chegariam em até seis horas no Rio. Jamais em 36 horas.
O Rio jamais foi atingido por uma tsunami, mas já sentiu seus efeitos. Em janeiro de 2005, dias depois dos terremotos que devastaram a Ásia e mudaram a topografia do mundo, marégrafos da Marinha (aparelhos que medem a curva de nível do mar) registraram variações atípicas de até 30cm na maré em períodos de 40 minutos na Baía de Guanabara e em Arraial do Cabo. Desde que os aparelhos foram instalados, em 1950, foi a primeira vez que marcaram tamanha oscilação no nível do mar. Os cálculos revelaram que os reflexos da tsunami viajaram a uma velocidade de 708km/h para chegar ao Rio.

O Globo PANORAMA POLÍTICO
O verdadeiro vilão
Para o governo brasileiro, a Argentina é a verdadeira responsável pelas crises com a Bolívia, no caso do gás, e com o Paraguai, quanto à energia elétrica. Em ambas as situações, os argentinos estimularam os vizinhos a pressionar o Brasil, oferecendo mais dinheiro pelo gás boliviano e agora pela energia elétrica paraguaia. Por isso, o Brasil foi obrigado a ceder para manter o fornecimento de gás e vai fazer concessões agora para manter o fluxo de energia para o país.

No comments: